Por que importa
A “névoa mental” na menopausa é a sensação de pensamento lento, esquecimentos e queda de foco. Flutuações e a queda de estrogênio modulam neurotransmissores e o sono; fogachos e suores noturnos fragmentam a noite, e o estresse eleva cortisol - combinação que sabota atenção e memória. Soma-se a isso glicemia instável, álcool e sedentarismo.
Na prática, o efeito é um cérebro menos eficiente em dias mal dormidos e períodos de maior carga emocional. A boa notícia: ajustar sono, estresse, alimentação e movimento costuma aliviar muito; investigar causas concorrentes (B12, ferro, tireoide, apneia) evita tratar “névoa” quando há outro problema por trás.
O que fazer agora
- Sono como base: luz da manhã, horário regular para deitar/levantar, quarto fresco, reduzir álcool e cafeína à tarde; se ronco/sonolência, avalie apneia. Fogachos intensos: discuta terapia hormonal com seu médico.
- Estabilize a glicemia: proteína e fibras em cada refeição, menos ultraprocessados e açúcares líquidos; hidrate-se. Isso reduz picos e “quedas” que drenam foco.
- Mova o corpo: força 2–3x/semana e caminhadas diárias; alguns intervalos moderados aceleram fluxo sanguíneo cerebral e melhoram humor.
- Gerencie o estresse: 5–10 minutos/dia de respiração lenta ou mindfulness; blocos de foco curtos (25–5) com pausas para resetar a atenção.
- Cheque o básico: B12, ferro/ferritina, vitamina D, TSH/T4 e hemograma; descarte apneia do sono. Ajuste tratamento conforme achados.
- Suplementos que podem ajudar (sem doses): ômega-3 (DHA/EPA), creatina, magnésio (ex.: glicinato/treonato), L-teanina, bacopa monnieri; fitoterápicos para estresse como ashwagandha ou rhodiola. Não substituem orientação individual.
Conteúdo informativo. Não substitui avaliação médica.

