Por que importa
Quando os níveis de estrogênio caem na perimenopausa e menopausa, há tendência a uma inflamação de baixo grau. Isso ocorre por maior gordura visceral, mudanças no metabolismo da glicose, sono mais fragmentado e alterações na microbiota. Na prática, o corpo fica mais "reativo": mais dor articular, rigidez matinal, fadiga e recuperação pior após esforço.
Esse estado inflamatório se conecta a riscos cardiometabólicos, perda de massa e força muscular e possível piora de humor e cognição. Sinais úteis do dia a dia incluem aumento da circunferência abdominal, inchaço variável, dores recorrentes e sono leve. Se persistirem, discuta com seu médico checar PCR-us e o perfil cardiometabólico para orientar o plano.
O que fazer agora
- Treino de força 2–3x/semana + caminhadas rápidas: reduz gordura visceral, preserva músculo e tende a melhorar marcadores inflamatórios.
- Proteína em cada refeição e prato com metade vegetais: mantém massa magra e alimenta a microbiota com efeito anti-inflamatório.
- Sono consistente (7–8h) e rotina de desligamento: privação de sono aumenta citocinas pró-inflamatórias; regularidade é o remédio mais barato.
- Troque ultraprocessados/álcool por comida de verdade e água: menos açúcar, emulsificantes e álcool ajuda a baixar o “ruído” inflamatório.
- Suplementos, quando indicados: ômega-3 (EPA+DHA), vitamina D apenas se baixa, curcumina e magnésio podem ajudar em sintomas/recuperação. Ajuste dose, interações e necessidade com seu médico.
Riscos e precauções
- Suplementos não substituem treino, alimentação e sono. Potenciais interações (ex.: anticoagulantes com ômega-3/curcumina) exigem avaliação.
- Não atribua tudo à menopausa: dor persistente, febre, perda de peso ou piora rápida devem ser investigadas.
Conteúdo informativo. Não substitui avaliação médica.

