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Não se perca no laudo: LDL→HDL→TG (e ApoB) em 60 segundos

Padronize jejum • compare com seus exames • foque no LDL e complemente com não-HDL/ApoB • TG varia com refeição/álcool • anote mudanças e ajuste hábitos por 2 semanas; leve à consulta.

25 de set de 20254 min de leituralipidcheckupFonte: Resumo clínico interno
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Leia seu exame: HDL, LDL, TG em 60 segundos

Abriu o lipidograma e não sabe por onde começar? Em 1 minuto dá para separar o que é variação do dia a dia do que pesa no risco. A chave é padronizar preparo, comparar com você mesmo e anotar 2–3 insights práticos.

Por que importa

  • Metas variam conforme seu risco (história familiar, pressão, diabetes, tabagismo).
  • Tendência ao longo do tempo > ponto isolado.
  • TG e HDL dão pistas úteis sobre rotina (álcool, refeição, treino e sono).

Ideia principal em 1 minuto

  • LDL: é o marcador central do risco aterosclerótico; costuma valer mais baixo dentro do contexto definido pelo seu médico.
  • HDL: não é “passaporte de imunidade”. Ajuda no quadro geral, mas o conjunto (LDL, TG, não-HDL/ApoB) importa mais.
  • Triglicerídeos (TG): muito voláteis; sobem com álcool e excesso de carboidrato/refeição recente. Valores muito elevados pedem atenção médica.
  • Não-HDL: inclui LDL + remanescentes; útil quando TG está alto.
  • ApoB (se vier): estima o número de partículas aterogênicas; agrega clareza em risco metabólico.
  • Lp(a) (se disponível): traço genético; costuma bastar medir uma vez na vida, especialmente com história familiar precoce.

Como acompanhar

  • Padronize preparo: jejum, horário e laboratório o mais iguais possível.
  • Salve PDF/foto do exame e anote álcool, doença recente, mudanças de dieta/treino/sono.
  • Registre medicações/suplementos (início, pausa, dose).
  • Compare 3 pontos no tempo (passado → atual → meta definida com o profissional).

Passos rápidos (até 5)

  • Confirme preparo igual aos exames anteriores.
  • Olhe LDL primeiro, depois HDL, TG e, se houver, não-HDL/ApoB.
  • Verifique tendência: subiu, caiu ou ficou estável?
  • Contextualize com a semana (álcool, festas, doença, pouco sono, treino pesado).
  • Anote 1 ação para testar nas próximas 2 semanas + 1 pergunta para levar à consulta.

O que fazer agora (1–2 semanas)

  • Álcool sob controle (especialmente nos 3 dias antes do próximo exame) e refeições regulares.
  • Prato base: proteína magra + fibras (verduras/legumes) em todas as refeições principais.
  • Treino híbrido: 2–3 sessões de força + caminhadas/cárdio confortável ao longo da semana.
  • Sono consistente (7–8 h) e rotina mais previsível.
  • Combine com seu profissional quando repetir e com que preparo.

Quando procurar ajuda

  • Laudo destacando valores muito elevados (p.ex., TG) ou comentários de alerta do laboratório.
  • Sinais/sintomas agudos (dor torácica, falta de ar, mal-estar importante): procure avaliação imediata.
  • História familiar de evento cardíaco precoce + resultados alterados: agende avaliação.

Conteúdo informativo — não substitui avaliação médica.

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