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Doce da tarde sem pico - como evitar a montanha-russa glicêmica

• Coma o doce após refeição e junto de proteína/gordura • Evite pico e fome rebote • Funciona hoje: 10-15 min de caminhada pós-doce • Quer aplicar já? Veja as 5 ações.

09 de out de 20253 min de leituraglycemicnutrition
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Por que importa

- Cenário comum: bate a vontade de doce no meio da tarde, você come algo açucarado sozinho e logo vem sonolência, mais fome e nova vontade de beliscar. Isso é a resposta glicêmica: um pico rápido seguido de queda. Além do sobe-e-desce de energia, esse padrão reforça o hábito e a fissura por mais doce.

- O contexto do doce importa tanto quanto a quantidade: proteína, gordura e fibras retardam a absorção do açúcar e suavizam o pico. Movimento leve após comer também ajuda a “queimar” a glicose que entrou.

O que fazer agora

  • Se for comer, faça depois de uma refeição: doce como sobremesa (não em jejum) reduz o pico, pois vem “escudado” por proteína, gordura e fibras da refeição.
  • Combine o doce com proteína e gordura: exemplo prático - quadrado de chocolate 70% com punhado de nozes; fruta com iogurte grego natural; doce pequeno junto de queijo cottage. Isso desacelera a glicose no sangue.
  • Ajuste a ordem do prato: primeiro salada/legumes e proteína; deixe o carbo doce por último - estratégia simples que atenua a resposta pós-prandial.
  • Porção consciente e presença: escolha uma porção pequena, coma devagar, sem telas - reduz o impulso de repetir.
  • Movimente-se 10-15 min após: uma caminhada leve após o doce ajuda a reduzir a glicemia pós-prandial.

Evidências em foco

  • Comer proteína/vegetais antes do carbo reduz a glicose e a insulina pós-prandiais em pessoas com e sem diabetes.
  • Quebrar o período sentado ou caminhar após refeições melhora a glicemia pós-prandial.
  • Diretrizes reforçam que a composição do prato (proteína, gordura saudável, fibras) modula o impacto do carboidrato no sangue.

Conteúdo informativo. Não substitui avaliação médica.

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