Por que importa
- Cenário comum: bate a vontade de doce no meio da tarde, você come algo açucarado sozinho e logo vem sonolência, mais fome e nova vontade de beliscar. Isso é a resposta glicêmica: um pico rápido seguido de queda. Além do sobe-e-desce de energia, esse padrão reforça o hábito e a fissura por mais doce.
- O contexto do doce importa tanto quanto a quantidade: proteína, gordura e fibras retardam a absorção do açúcar e suavizam o pico. Movimento leve após comer também ajuda a “queimar” a glicose que entrou.
O que fazer agora
- Se for comer, faça depois de uma refeição: doce como sobremesa (não em jejum) reduz o pico, pois vem “escudado” por proteína, gordura e fibras da refeição.
- Combine o doce com proteína e gordura: exemplo prático - quadrado de chocolate 70% com punhado de nozes; fruta com iogurte grego natural; doce pequeno junto de queijo cottage. Isso desacelera a glicose no sangue.
- Ajuste a ordem do prato: primeiro salada/legumes e proteína; deixe o carbo doce por último - estratégia simples que atenua a resposta pós-prandial.
- Porção consciente e presença: escolha uma porção pequena, coma devagar, sem telas - reduz o impulso de repetir.
- Movimente-se 10-15 min após: uma caminhada leve após o doce ajuda a reduzir a glicemia pós-prandial.
Evidências em foco
- Comer proteína/vegetais antes do carbo reduz a glicose e a insulina pós-prandiais em pessoas com e sem diabetes.
- Quebrar o período sentado ou caminhar após refeições melhora a glicemia pós-prandial.
- Diretrizes reforçam que a composição do prato (proteína, gordura saudável, fibras) modula o impacto do carboidrato no sangue.
Conteúdo informativo. Não substitui avaliação médica.

